sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Sondagem.



Os portugueses evidenciaram uma enorme descrença quanto à capacidade dos actores políticos para resolver a crise económica. Os partidos recuaram quase todos nas intenções de voto, excepção feita ao PSD que cresceu uns significativos 3% e consegue o melhor resultado desde a subida de Sócrates ao poder. No campeonato da popularidade os resultados são ainda mais negros, pois órgãos de soberania e líderes partidários foram todos corridos com nota negativa.

PS aguenta-se e PSD é o único que cresce


Os portugueses evidenciaram uma enorme descrença quanto à capacidade dos actores políticos para resolver a crise económica. Os partidos recuaram quase todos nas intenções de voto, excepção feita ao PSD que cresceu uns significativos 3% e consegue o melhor resultado desde a subida de Sócrates ao poder. No campeonato da popularidade os resultados são ainda mais negros, pois órgãos de soberania e líderes partidários foram todos corridos com nota negativa.

PS aguenta-se e PSD é o único que cresce

PS - Apesar da crise e das dificuldades por que passa o Governo, o PS aguentou-se bem: uma ligeira erosão de 0,4%. Pior são os avanços do PSD.

PSD - O melhor resultado dos sociais-democratas na era Sócrates. Um crescimento sensível de 3% coloca os 'laranja' a apenas 7,6% dos 'rosa'.

CDU - A CDU encolheu 0,1% e, por demérito alheio, só perdeu pontos para o PSD. Ao contrário de Jerónimo, os comunistas estão de boa saúde.

BE - A crise está a 'queimar' o Bloco. A perda de 1,5% deixou o partido de Louçã mais distante do PCP e mais perto do CDS. Más notícias.

CDS/PP - Só os bloquistas perderam mais do que os populares. O recuo foi pouco expressivo, mas parece consolidar a tendência de último da tabela.

Manuela Ferreira Leite: Todos perderam, ela perdeu mais

Manuela Ferreira Leite amealhou no primeiro mês de liderança um simpático saldo de popularidade e com a mesma eficiência desbaratou-o no mês seguinte. Resultado: a presidente do PSD desceu para o segundo posto entre os responsáveis da oposição, a seguir a Francisco Louçã, e ficou mais distante do 'intocável' José Sócrates. Mas vamos por partes. Em Julho, Ferreira Leite estreou-se com 5,1% na tabela de popularidade, deixando para trás os seus 'camaradas' oposicionistas, e pareceu ameaçar ao longe o líder do PS. Em Agosto, com declarações seleccionadas sobre a função do casamento e silêncios sobre o seu pensamento político, tudo mudou.

Perdeu 3,1% e fixou-se num saldo positivo de 2%, deixando-se ultrapassar pelo coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, que, apesar de um decréscimo de 0,2%, regressou à posição do mais popular da oposição, com +2,3%. José Sócrates pode sorrir, mas pouco. Apesar de uma ligeira quebra (-2,2%), ganhou terreno à líder do PSD. Do alto dos seus +22,5% não é provável qualquer desconforto nos próximos tempos. Jerónimo de Sousa e Paulo Portas também perderam. Afinal, foi um mês em que todos saíram derrotados.

PS - Apesar da crise e das dificuldades por que passa o Governo, o PS aguentou-se bem: uma ligeira erosão de 0,4%. Pior são os avanços do PSD.

PSD - O melhor resultado dos sociais-democratas na era Sócrates. Um crescimento sensível de 3% coloca os 'laranja' a apenas 7,6% dos 'rosa'.

CDU - A CDU encolheu 0,1% e, por demérito alheio, só perdeu pontos para o PSD. Ao contrário de Jerónimo, os comunistas estão de boa saúde.

BE - A crise está a 'queimar' o Bloco. A perda de 1,5% deixou o partido de Louçã mais distante do PCP e mais perto do CDS. Más notícias.

CDS/PP - Só os bloquistas perderam mais do que os populares. O recuo foi pouco expressivo, mas parece consolidar a tendência de último da tabela.

2 comentários:

Joel Galvão disse...

atenção à foto.

Manuela Ferreira Leite aparece acima do resultado do PS, enquanto José Sócrates aparece acima do resultado do psd.

Cumprimentos

JCA disse...

Obrigado pela correcção Joel.
Um abraço.