terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Como Se Faz Uma Noticía Para Vender Jornais.

Lisboa: Eleitos do PS reúnem-se a 5 de Janeiro para delinear estratégia
Costa prepara equipa para 2009
Dia de Reis (5 de Janeiro) será o de todas as decisões na Câmara de Lisboa (CML). António Costa convocou todos os vereadores socialistas e respectivos adjuntos para uma reunião no Palácio da Mitra. O presidente da CML pretende delinear a estratégia a seguir num ano em que o actual executivo camarário, sujeito a alguns ajustes, enfrenta eleições autárquicas.
Fonte do gabinete de António Costa desvalorizou o encontro da maioria socialista. "Todas as segundas-feiras os vereadores do PS se reúnem para preparar a semana, esta reunião poderá ser mais longa porque se inicia um novo ano, mas não há nada de mais", disse ao CM. Sobre o facto de nos pontos da agenda constar a estratégia a adoptar pelo Executivo num ano em que têm lugar eleições autárquicas, a fonte afirmou que "o executivo camarário trata da actividade da Câmara e não das autárquicas".
Para defrontar a corrida a Lisboa com o candidato do PSD, Santana Lopes, o CM sabe que António Costa vai fazer alguns ajustes na equipa eleita em 2007, com a certeza de que o vereador Cardoso da Silva, que tutela a pasta das Finanças, ficará de fora. O responsável já admitiu ao CM que uma recandidatura não faz parte das suas intenções. No que se refere a Rosália Vargas, responsável pela Cultura, as dúvidas persistem. Apesar de ser dada como vereadora fora do baralho, a própria alimenta a confusão. "Há muita coisa que se diz sem fundamento", disse ao CM. "Mas ainda é cedo para falar seja do que for", acrescentou logo de seguida.
SANTANA MANTÉM SILÊNCIO
Pedro Santana Lopes recusa levantar o véu em relação às iniciativas que reserva para o início do novo ano no âmbito da candidatura a Lisboa nas autárquicas de 2009 pelo PSD. "Tenho coisas pensadas mas ainda não quero falar", repetiu o candidato ao CM.
De momento, Santana Lopes apenas se pronuncia para desmentir as notícias que indicam que terá convidado o publicitário brasileiro Duda Mendonça para ser responsável pela campanha a Lisboa, e outras que referem que o ex-primeiro-ministro já terá entrado em contacto com agências de comunicação para esse efeito."Ainda não entrei nessa área. Tenho algumas ideias em relação a essa matéria, mas ainda não fiz quaisquer contactos, nem tomei qualquer decisão. Essas notícias não têm fundamento", garantiu.

A única noticía que interessa ler, é que Santana Lopes não comenta, é que aquele homem irrita-me os tímpanos.

Mensagem de Natal de José Sócrates.


Mensagem de Natal do Primeiro-Ministro

Prezados Concidadãos:
Cumpro com gosto e uma vez mais esta bela tradição de desejar a todos os portugueses e a todas as famílias um Feliz Natal e bom Ano Novo.
Este é o tempo de celebração dos valores da paz, da família, da fraternidade. É o tempo de celebração da esperança. E é de esperança a palavra que vos quero transmitir.
O ano de 2008 foi, todos o sabemos, um ano difícil. Sei bem o esforço que a todos tem sido exigido. É, por isso, que sinto que é meu dever, neste momento, deixar uma palavra de reconhecimento e de gratidão a todos quantos têm dado o seu melhor pelo País.
O mundo vive hoje uma grave crise económica e financeira. Os seus efeitos já se sentem também em Portugal. Mas a verdade é que, nos últimos três anos, o País ultrapassou a crise orçamental e pôs as contas públicas em ordem. Isso permite-nos agora responder melhor às dificuldades económicas que nos chegam de fora. Podemos agora usar mais recursos do Estado para apoiar o emprego, as empresas e as famílias.
Quero que saibam que neste momento difícil da Europa e do mundo, os Portugueses podem contar com a determinação do Governo.
Determinação no apoio à economia. Determinação, também, na defesa e na promoção do emprego. Mas, determinação, sobretudo, na protecção das famílias, especialmente às famílias de menores rendimentos, protegendo-as das dificuldades que sentem e ajudando-as nas suas despesas principais.
Foi por isso que aumentámos o abono de família, melhorámos a acção social escolar e diminuímos a despesa com os transportes escolares. Foi por isso que criámos as condições para que baixassem os juros com a habitação, generalizámos o complemento solidário para idosos, protegemos as poupanças, aumentámos o salário mínimo e actualizámos os salários da função pública acima da inflação.
É esta a orientação do Governo: reforço do investimento, apoio à economia e ao emprego, aumento da protecção social. Esta é a resposta adequada aos tempos difíceis que vivemos. Hoje, os Portugueses compreendem melhor porque foi preciso consolidar as finanças públicas, defender a segurança social pública, reformar os serviços públicos: justamente para que, no momento em que as famílias mais precisam do Estado, o Estado tenha as condições para intervir e ajudar quem precisa.
O ano de 2009 vai certamente ser um ano difícil e exigente para todos.
Mas o nosso dever é não ficarmos à espera que os problemas se resolvam por si próprios. Pela minha parte, e pela parte do Governo quero garantir-vos que não temos outra orientação que não seja defender o interesse nacional neste momento particularmente difícil. E defender o interesse nacional é usar todos os recursos ao nosso alcance, com rigor, sentido de responsabilidade e iniciativa, para ajudar as famílias, os trabalhadores e as empresas a superarem as dificuldades, e para incentivar o investimento económico que gera riqueza e emprego.
É em momentos difíceis e exigentes que se espera de todos uma atitude de confiança, uma capacidade de entreajuda, um sentido de responsabilidade solidário. O País precisa dessa atitude, desse empenhamento e dessa determinação.
E há boas razões para termos confiança. Os Portugueses já conseguiram enfrentar e resolver uma grave crise orçamental. Saberão agora, com o seu talento e o seu trabalho, superar os efeitos negativos da crise económica internacional.
Nesta época em que todas as famílias comemoram o espírito do Natal devemos valorizar tudo aquilo que nos une como povo e como comunidade e contribuir solidariamente para o bem-estar colectivo e para um futuro de esperança e de prosperidade.
Saúdo, pois, todos os Portugueses, a todos peço empenhamento e coragem, e a todos deixo uma palavra de estímulo e confiança. Aos que sofrem com a doença, a pobreza ou a solidão, exprimo uma palavra particular de profunda solidariedade.
Saúdo especialmente os militares das Forças Armadas e os elementos das Forças de Segurança que se encontram no estrangeiro, em missões de paz, honrando e dignificando o nome de Portugal. Saúdo também as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo que em todos os continentes mostram a nossa capacidade de trabalho e iniciativa e o nosso carácter pacífico e solidário.
A todos vós caros compatriotas, renovo os votos de Feliz Natal e de Feliz Ano Novo. Boas Festas!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Agência de Comunicação Já Existe.

Campanha de Santana a Lisboa vai ter 'marketing' "nacional"

O PSD define estratégia de comunicaçãoDesmentida contratação de publicitário brasileiro ligado ao 'mensalão'O marketing da campanha de Pedro Santana Lopes às autárquicas de Lisboa será assegurado por profissionais portugueses. Uma garantia afirmada ontem ao DN por fonte próxima do candidato, que desmentiu assim a contratação do publicitário brasileiro Duda Mendonça para a corrida à câmara da capital, em 2009. Duda Mendonça é um dos mais importantes publicitários brasileiros, um nome que em 2005 acabou envolvido no escândalo do "mensalão". A notícia de um alegado contrato é avançada na última edição da revista brasileira Veja. "O ex-primeiro-ministro de Portugal Pedro Santana Lopes convidou Duda Mendonça para ser o marqueteiro da sua campanha", refere a publicação. "Não há qualquer convite, nem haverá", contrapõe a mesma fonte. Que, ressalvando que a questão do marketing ainda não foi discutida entre os sociais-democratas, aponta mais para a contratação de profissionais de comunicação a título individual. Ou seja, não estará nos planos de Santana contratar uma agência de comunicação - mas mesmo que isso venha a suceder, será "sempre portuguesa". Uma opção bem diferente da que foi feita nas eleições autárquicas de 2001, que levaram Santana Lopes à presidência da Câmara de Lisboa. A "moda" dos especialistas brasileiros em marketing eleitoral tinha começado em 1995, com a candidatura socialista de António Guterres a contratar Edson Athaíde para definir a estratégia de propaganda do partido. Em 2001, também Santana escolhe um publicitário vindo do outro lado do Atlântico - a campanha autárquica para a capital foi então desenhada pelo brasileiro Einhart da Paz, especialista em marketing político que antes já trabalhara com vários dirigentes europeus, depois de ter participado na campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Santana viria a ganhar as eleições por uma margem de cerca de 700 votos. O mesmo nome viria a definir a propaganda eleitoral do PSD nas legislativas de 2002 - que elegeram o social-democrata Durão Barroso para São Bento. E, três anos depois, após a demissão do governo de coligação PSD/CDS decretada por Jorge Sampaio, o publicitário voltou a trabalhar directamente com o então candidato a primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, nas legislativas de Fevereiro de 2005. Uma campanha que ganhou um traço indelével de Einhart da Paz - o hino Um Homem Também Chora, que relatava a história de um menino guerreiro, e que acompanhava a entrada nos comícios de Pedro Santana Lopes. A passagem do 'marqueteiro' (entretanto regressado ao Brasil) por Portugal acabaria, no entanto, envolta em polémica, com os contratos estabelecidos pelo publicitário com o município de Lisboa a ficarem sob a mira do Ministério Público.

É a crise, já não há dinheiro para contratar os brsileiros, a D.Manuela quer o produto nacinaonal, vamos ver se são capazes de promover, aquilo que é inpromovivél.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O Grande Embuste das 70.000 Assinaturas


Setenta mil assinaturas contra avaliação dos professores

A Plataforma Sindical de Professores deixou esta segunda-feira no Ministério da Educação um abaixo-assinado exigindo a suspensão da avaliação de desempenho e a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD). Foram várias as pastas levadas até à 5 de Outubro, contendo cerca de 70 mil assinaturas, recorde que cobre metade da classe docente mas que o Governo já veio pôr em causa.
Antes dos dossiers levados esta segunda-feira até à ministra da Educação, o maior abaixo-assinado de professores datava de há dois anos, em Novembro de 2006, quando 60 mil professores rubricaram no papel a sua insatisfação para com o Estatuto da Carreira Docente. É neste sentido que Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma, considera estas "quase 70 mil assinaturas em apenas uma semana" ilustrativas da "disposição dos professores em relação à suspensão da avaliação de desempenho e a revisão do Estatuto da Carreira Docente". "Os professores portaram-se valentemente e têm dado lições muito grandes a este Ministério da Educação e a este Governo", afirmou aquele dirigente, lamentando que "ao contrário do Governo, os professores estão preocupados com a educação, o ensino e as escolas". Mário Nogueira não escondeu a sua decepção por a ministra Maria de Lurdes Rodrigues ter recebido "há dias" 13 professores com 1.500 assinaturas a favor da avaliação, não tendo esta tarde disponibilidade para receber 70 mil assinaturas contra o mesmo modelo. Jorge Pedreira diz que abaixo-assinado "vale o que vale" Numa reacção à entrega das assinaturas, o Ministério da Educação desvalorizou o número anunciado pela Plataforma Sindical, colocando em dúvida a legitimidade dos nomes que compõem o documento. "Este baixo-assinado vale o que vale", atirou o secretário de Estado Jorge Pedreira, explicando que "as circunstâncias em que foi recolhido permitiram que qualquer pessoa sem nenhuma identificação o preenchesse e enviasse aos sindicatos". Mário Nogueira já questionou a reacção do Ministério da Educação, acusando o Governo de "entrar em estado de choque" de cada vez que se realiza "a maior manifestação" ou sempre que o sindicato consegue o "maior abaixo-assinado". Mário Nogueira lamenta "farsa do Ministério" Aos jornalistas, Mário Nogueira comentou ainda a posição do Ministério da Educação em relação à revisão do Estatuto da Carreira Docente para recusar uma negociação "para entreter" e apelando à tutela para que abandone "o comportamento da encenação, do teatro e da farsa". "Exigimos uma revisão orientada para acabar com a divisão da carreira em duas categorias e substituir este modelo de avaliação, tendo por objectivo acabar com as quotas para a atribuição das classificações mais elevadas", concluiu. Simplificação do modelo de avaliação de desempenho dos professores Perante a contestação dos professores, o Ministério da Educação acabou por proceder à simplificação do modelo de avaliação.
rtp

O grande embuste criado pela Frenprof com anúncio prévio e com a suposta entrega do maior abaixo-assinado de sempre, previamente anunciado como a maior contestação ao governo, afinal com impressos publicados na net, que apenas pedia a escola onde leccionavam, onde se pode compreender que qualquer um poderia assinar. Aqui fica a verdadeira intenção da Frenprof e caíu-lhes a máscara, sobretudo na avaliação dos professores e o Estatuto do Professor , afinal a Frenprof nunca quis a avaliação, aquilo que apenas quer é luta politíca nas ruas, tão caracteristico do PCP, e a demagogia de Mário Nogueira. Assim saíu-lhes o tiro pela culatra.

domingo, 21 de dezembro de 2008

sábado, 20 de dezembro de 2008

PS Lisboa

CAMPANHA NEGRA

O PSD anunciou aquilo que já se sabia: Santana Lopes é candidato à Câmara de Lisboa. Com esta escolha Ferreira Leite revela uma enorme fragilidade, trata-se de uma escolha requentada, uma escolha de alguém que já cá esteve e deixou um lastro de confusões urbanísticas, trapalhadas e dívidas. Mas cada um escolhe quem quer, ou pode.
A marca mais recente que nos podemos recordar de Santana Lopes remonta às últimas campanhas eleitorais em que participou, marcadas por um conjunto de ataques e insinuações pessoais, algumas delas ultrapassando as marcas da decência competitiva. Ainda é possível recordar a malévola onda de debates lançados contra Sócrates, sugerindo determinados comportamentos sexuais, sempre acompanhados daqueles cartazes com a cara de Sócrates a preto e branco, apresentando-o como alguém detentor de uma vida dupla. Depois deste, surgiram outros cartazes com as imagens de outros dirigentes do PS à época. Também na campanha interna para a liderança, Santana Lopes não foi particularmente meigo com Ferreira Leite…
Curiosamente, a escassos dias do anúncio da sua candidatura, vimos surgir no Marquês de Pombal um asqueroso outdoor, com a imagem da pessoa honrada que é Ana Sara Brito, com as mais torpes insinuações. Era de adivinhar, “ mal se cheira a Santana, logo surgem as campanhas difamatórias”. As pessoas já demonstraram não alinhar com este género de estar na política, mas António Costa que se cuide, os boatos sobre ele vão começar a aparecer…

Miguel Coelho

Será que este Homem Não Se Enxerga ?

Programa de candidatura à CML
Santana quer mais túneis e repovoar o centro de Lisboa

Santana Lopes já tem alinhavado o seu programa de candidatura à Câmara de Lisboa, que integra várias ideias do passado, como a recuperação do Terreiro do Paço para os lisboetas e o comércio citadino, mas inclui algumas novidades, como uma rede de túneis atravessando a capital. O SOL antecipa algumas ‘deixas’...
Santana vai recuperar muitas das bandeiras que apresentou há sete anos para a capital e, ao que o SOL apurou junto de fonte próxima do candidato, entre as suas prioridades vão estar a reabilitação e o repovoamento de Lisboa e ainda a reestruturação do sistema viário e rodoviário (leia-se, entre outros projectos, mais túneis).
Desde que chegou a acordo com a líder do PSD sobre a sua candidatura, há mais de dois meses, Santana não esteve parado a aguardar pelo anúncio oficial e deitou logo mãos à obra.
Uma das suas ideias-chave é prosseguir com o desnivelamento dos eixos principais da cidade, como sucedeu com o Marquês de Pombal. Mais túneis, sim, ainda que de menores dimensões e sem a complexidade da obra que ficou a marcar a sua anterior passagem pela presidência da Câmara da capital
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sol

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A Consciência Social do PS.

José Sócrates orgulha-se do liderar Governo com consciência social


No jantar de Natal do Grupo Parlamentar Socialista, José Sócrates defendeu que foi o seu Governo quem criou mais políticas sociais nos últimos 30 anos e que as desigualdades sociais “vão continuar a baixar” em 2008. “Nos últimos 30 anos, não me lembro de terem sido criadas tantas políticas sociais como com este Governo”, disse, numa intervenção em que disse “orgulhar-se” por liderar um Executivo “com consciência social”.
O secretário-geral do Partido Socialista afirmou que, nos últimos três anos e meio, aumentaram os valores do abono de família, dos passes escolares, a abrangência da acção social escolar, as deduções fiscais para os créditos à habitação e desceu o Imposto Municipal sobre Imóveis, sublinhando a ideia que foi o objectivo do Governo de “pôr as contas públicas em ordem” que permite agora a adopção de mais políticas sociais e de combate à crise, através de medidas de protecção das empresas e dos empregos.José Sócrates salientou ainda que o seu Governo procedeu “ao maior aumento de sempre do salário mínimo, que continuará a subir em 2009” e que “180 mil idosos saíram da pobreza em consequência da aplicação do complemento solidário para idosos”. “O Estado social é para ajudar quem precisa. Num momento em que está a ser preciso, o Estado social disse presente”, afirmou, antes de defender que o seu Executivo “honra a história do PS”.
Já o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, a quem coube o discurso de abertura, defendeu que o valor da solidariedade “é um dos traços identitários” do seu partido. Perante “a maior crise económica desde 1929, é seguro ter o PS no Governo”, disse, num discurso em que defendeu que “os tempos difíceis são também tempos de mudança e de esperança”.
Na mesa principal, além de José Sócrates e do líder parlamentar do PS, Alberto Martins, sentaram-se o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, entre outros dirigentes socialistas. "Os portugueses sabem bem quem nós somos. Somos o grande partido popular da esquerda democrática e da esquerda moderada em Portugal", declarou José Sócrates, motivando uma prolongada salva de palmas dos deputados socialistas.

Menezes é que Sabe.

Escolha de Santana Lopes é de "inqualificável incoerência"

Luís Filipe Menezes volta a lançar um forte ataque à líder do PSD, Manuela Ferreira Leite. Desta vez as criticas de Menezes giram à volta da escolha do candidato à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, Pedro Santana Lopes.
Manuela Ferreira Leite volta hoje a ser o alvo de Luís Filipe Menezes tendo como base a escolha de Pedro Santana Lopes para candidato à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. Num artigo de opinião publicado no Jornal de Notícia, o anterior líder do PSD classificou a decisão como uma “inqualificável incoerência”. Luís Filipe Menezes escreve no seu artigo de opinião que a decisão anunciada na noite da passada terça-feira “demonstra inqualificável incoerência, tacticismo sem convicções e uma falta de seriedade intelectual levada ao absurdo”. Menezes deixa, no entanto, um claro apoio a Santana Lopes nas autárquicas, nome que há pouco mais de um ano aprovou para ascender a líder parlamentar dando-lhe assim uma visibilidade significativa já que contava com Santana para a “primeira linha dos combates eleitorais de 2009”. O ex-líder do PSD deseja “boa sorte” a Santana Lopes e considera mesmo que ele “tem tudo para vencer” em Lisboa já que a “liderança de António Costa em Lisboa é um erro de casting, de alguém que ainda veste o fato de Ministro de Estado, mas com uma manifesta inabilidade para uma função mais executiva”. Menezes diz, no entanto, que ao apoiar Santana Lopes, não aplaude a decisão da direcção do PSD e apresenta quatro razões para o fazer. Recorda que “foi Manuela Ferreira Leite e o seu núcleo central de apoiantes quem mais diabolizou a imagem de Santana” nomeadamente quando condenaram a subida deste à liderança do partido em 2005. Foi também Manuela Ferreira Leite quem “indiciou que não teria votado nele nas eleições legislativas” e que afirmou “só há seis meses” que “só tinha votado PSD porque as eleições legislativas eram eleições de voto partidário e não de confiança uninominal”. Menezes recorda ainda que “foi a presidente do PSD que, na qualidade de presidente do Conselho Nacional, suportou a decisão de afastar Santana Lopes da corrida eleitoral de Outubro de 2005”. A fechar as quatro razões para condenar a atitude da direcção do PSD, Luís Filipe Menezes lembra que “foram elementos proeminentes” da equipa de Ferreira Leite quem mais contestou a decisão de conceder a liderança do Grupo Parlamentar a Santana Lopes e que só por decoro não evoca citações dos actuais vice-presidentes Aguiar Branco, António Borges, ou Castro Almeida sobre “o populismo de Pedro Santana Lopes”. A fechar Menezes refere que foi com “alguma repugnância” que assistiu ao anúncio feito pelo “inenarrável Castro Almeida” que “envergonhadamente” referiu em primeiro lugar a candidatura a Braga, em “detrimento da prioridade que devia merecer a indigitação do concorrente à capital de Portugal”.

rtp



Se ele o diz ???

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Mais do Mesmo.

Vai ser uma disputa por Lisboa interessante por Lisboa a melogamia o populismo de PSL e as malfeitorias feitas.Para além do estrangulamento financeiro que PSL deixou Lisboa que ainda hoje a câmara está a pagar divídas deixadas , espero que os Lisboetas não tenham curta memória.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Um Poema de Jorge de Sena sobre o Natal.



NATAL DE 1971

Natal de quê? De quem?Daqueles que o não têm?Dos que não são cristãos?O de quem traz às costas as cinzas de milhões?Natal de paz agora nesta terra de sangue?Natal de liberdade num mundo de oprimidos?Natal de uma justiça roubada sempre a todos?Natal de ser-se igual em ser-se concebido,em de um ventre nascer-se,em por amor sofrer-se,em de morte morrer-se,e de ser-se esquecido?

Natal de caridade,quando a fome ainda mata?Natal de qual esperança num mundo todo de bombas?Natal de honesta fé,com gente que é traição,vil ódio, mesquinhez,e até Natal de amor?Natal de quê? De quem?Daqueles que o não têm,ou dos que olhando ao longe sonham de humana vida um mundo que não há?Ou dos que tortura me torturados são na crença de que os homens devem estender-se a mão?
Porto, Campo das Letras, 2004
Jorge de Sena
José Fanha (org.)
De palavra em punho

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Afinal as Greves Preventivas Valem a Pena.


Entendimento entre Câmara e sindicatos
Pausa no conflito do lixo em Lisboa

O pré-aviso de greve de trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa (CML) na recolha de lixo nos dias 26 a 28 de Dezembro deverá ser levantado nos plenários sindicais de quarta e quinta-feira próximas.
Hoje, segunda-feira, na sequência de uma reunião com o Presidente da Câmara, António Costa, e os vereadores José Sá Fernandes e Cardoso da Silva, as direcções dos sindicatos dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) e dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) consideraram "positiva a evolução das negociações". Por isso, vão defender uma "reapreciação" do pré-aviso.
A eventual suspensão da forma de luta evitará que se repita o ocorrido na semana passada: uma cidade pejada de sacos de lixos, com contentores a abarrotar e passeios semiobstruídos.
Na reunião (o primeiro acto formal do vereador Sá Fernandes como responsável pelo pelouro de Higiene Urbana), a autarquia assumiu o "compromisso" de apresentar aos sindicatos, no dia 9 de Janeiro, um estudo de uma direcção municipal sobre a lavagem e a varredura em zonas de Lisboa.
Em causa está transferência para uma empresa privada (em regime de 'outsorcing') da limpeza da Baixa. Por outro lado, a CML pretende que a freguesia dos Olivais fique atribuída à empresa privada que tem a cargo o Parque das Nações.
Na sequência do entendimento celebrado hoje, a Câmara vai apresentar em Janeiro um conjunto de medidas concretas: para preenchimento de 50 vagas de cantoneiros (já anunciado anteriormente); para melhoria das condições de trabalho dos funcionários; e de reforço dos meios materiais na higiene e limpeza urbanas.
Esta era uma exigência dos sindicatos, que criticavam a afectação de meios para pagamento a uma entidade terceira em detrimento de investimentos na logística dos serviços camarários.
Para a reunião de 9 de Janeiro, Sá Fernandes "aposta no diálogo.
Expresso on line
Afinal as "greves preventivas" tão ao gosto dos sindicatos ligados à Intersindical valem a pena. Sem qualquer sensabilidade para com os habitantes da cidade e a inresponsabilidade demostrada pelos sindicatos. Quando vamos ter sindicatos responsaveis e actulizados com as realidades actuais do país e do Mundo ?

domingo, 14 de dezembro de 2008

Entrevista de António Costa


António Costa espera incluir Sá Fernandes numa lista para as autárquicas de 2009

O presidente da Câmara de Lisboa admitiu, este domingo, em entrevista à TSF e ao DN, poder incluir Sá Fernandes na lista que vai apresentar para as eleições autárquicas de 2009 e considerou que as coligações à esquerda na CML não deviam ter terminado. António Costa opinou ainda que o PSD actual «não merece qualquer credibilidade».
Questionado, no programa Discurso Directo, sobre se conta com José Sá Fernandes na lista que vai apresentar para as eleições autárquicas de 2009, António Costa disse que gostava de o incluir.
«Se ele tiver disponível e se continuarmos a entender-nos sobre o que é necessário fazer» na capital, «espero que sim», disse, realçando a excelente relação de trabalho que tem mantido com o actual vereador do Ambiente na Câmara de Lisboa, que entretanto perdeu a confiança política do Bloco de Esquerda.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) lamentou ainda que as coligações à esquerda no executivo da autarquia da capital tenham terminado.
«Os anos que foram governados pela Coligação por Lisboa, primeiro por Jorge Sampaio e depois por João Soares, foram bons anos para a cidade (...) Tenho pena que tenha acabado e que nas últimas eleições nenhum dos partidos à esquerda» tenha manifestado interesse em «fazer qualquer entendimento» com o PS, disse.
António Costa explicou que «o PCP, por motivos de política nacional, recusa sequer a abordagem do assunto», enquanto «o BE, que vive uma relação algo infantil de competição com PCP», considera que «não pode ter qualquer tipo de entendimento se o PCP não tiver».
O socialista apontou ainda críticas aos social-democratas, afirmando que «no grau de divisão interna em que se encontra» o principal partido da oposição, o PSD «não merece qualquer credibilidade como solução governativa».
Para António Costa, «ninguém se pode confiar a um partido» que muda constantemente de opinião.

tsf



sábado, 13 de dezembro de 2008

Novo Plano para Estimular a Economia.

Governo apresenta plano de 2,18 mil milhões de combate à crise

Investimento público, apoio às empresas e ao emprego são os três grandes sectores onde o Governo vai concentrar o seu plano de combate à crise.
O plano, que foi apresentado hoje em Conselho de Ministros extraordinário, representa 1,25% do Produto Interno bruto (PIB), o que corresponde a 2,18 mil milhões de euros.
Em termos de investimento público, o destaque vai para a recuperação de escolas e creches, para o aumento da eficiência energética e para a modernização das infra-estruturas tecnológicas, nomeadamente a banda larga.
O plano resulta da reunião da União Europeia que aprovou o Plano Barroso no valor de 200 mil milhões de euros para combater a crise.
Agora sempre quero ver o que dizem os habituais "profectas da desgraça".

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O PS quer a Paz Nas Escolas, Mas Há Quem Não Queira.

COMPRAR A PAZ

Tem sido notícia a expressão atribuída ao primeiro-ministro a propósito da luta corporativa dos professores. A mensagem que se tem pretendido passar é a de que não fosse a maioria absoluta protectora do governo, toda esta situação seria evitável. Diria, plagiando um conhecido refrão publicitário, “é fácil, é barata e dá milhões…”.

Contudo importa reflectir sobre a mesma. Em primeiro lugar reconhecer que seria muito mais agradável para todos, governo, contribuintes, professores, pais e alunos se este conflito não existisse. Mas ele existe. E existe porque o governo, sem dúvidas nenhumas porque tem uma maioria absoluta, entendeu promover uma profunda reforma no sistema de ensino. Recordemo-la em síntese apertada: aulas de substituição, inglês no ensino básico, colocação dos professores por três anos. A todas estas reformas os professores resistiram e estiveram contra. Apesar disso, elas aí estão para bem do ensino.

Sobrou a questão da avaliação, reforma decisiva para acabar com o privilégio imoral e insustentável, porque pago pelos contribuintes, de garantir que por antiguidade todos os professores chegarão ao topo da carreira. Nesta lógica, com auto-avaliação, chegarão todos a “generais”, e o mérito e brio profissional serão secundários. Isto explica o elevado absentismo verificado em muitas escolas. Para quê esforçarem-se, se basta esperar para garantir um privilégio inacessível à maioria dos portugueses?
Por este preço não se pode, nem se deve comprar a paz.

Miguel Coelho

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Novo Blog de Jovens Autarquas do PS.


Car@ camarada:
Encontra-se já online em
www.boaspraticasautarquicas.blogspot.com, o blog oficial da Associação Nacional de Jovens Autarcas Socialistas – ANJAS.
Este Blog pretende ser um espaço de difusão, debate e informação de boas práticas autárquicas dinamizadas pelos jovens socialistas. Com este blog queremos promover o encontro entre responsáveis políticos, jovens autarcas, militantes e simpatizantes da JS, mediante uma prática regular de troca de ideias e divulgação de informação no domínio da política autárquica que contribua para uma intervenção municipal transversal em matérias de política de juventude.
Nesse sentido apelamos à participação de todos mediante o envio regular para o e-mail da estrutura –
geral.anjas@gmail.com de artigos de opinião, propostas, projectos, informações, e ideias de boas práticas autárquicas de modo a que todos possamos ter acesso a esse acervo, e que o mesmo possa constituir uma importante plataforma de intervenção nos diversos municípios onde a Juventude Socialista desempenha ou venha a desempenhar funções autárquicas (Freguesias, Assembleias de Freguesia, Assembleias Municipais, Câmaras Municipais).
Com o empenho, dinamismo, energia, criatividade e participação de todos estamos convictos que a Juventude Socialista dignificará o combate político autárquico de 2009, e contribuirá para mais uma vitória eleitoral do Partido Socialista essencial para a construção de uma sociedade mais justa, solidária, civicamente responsável, baseada numa economia mais humana e ambientalmente sustentável.

A Prova da Má Fé dos Sindicatos Ligados à Intersindical

Lisboa/Lixo:António Costa revela ter recebido hoje pré-aviso de greve para 26, 27 e 28 de Dezembro
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), lamentou hoje ter recebido um pré-aviso de greve dos trabalhadores da Higiene Urbana para os dias 26, 27 e 28 de Dezembro.
"A única coisa que vi foi um pré-aviso de greve para os dias 26, 27 e 28 de Dezembro. Não vi qualquer abertura para o diálogo", revelou António Costa aos jornalistas, à margem da Assembleia Municipal.
O autarca revelou ter recebido hoje este pré-aviso de greve quando questionado pelos jornalistas sobre a posição que os sindicatos que representam os trabalhadores assumiram em conferência de imprensa.
ACL.
Lusa/Fim
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Aprovado o Orçamento.

Orçamento da Câmara de Lisboa, de 643 milhões de euros, e o plano de actividades foram hoje aprovados em reunião do executivo municipal, disse à Lusa fonte municipal.

O PSD votou contra o orçamento e o plano de actividades, o que deverá inviabilizar a sua aprovação em Assembleia Municipal, onde os sociais-democratas têm maioria absoluta.
O orçamento foi aprovado com os votos contra do PSD e PCP, a abstenção dos Cidadãos por Lisboa e de Lisboa com Carmona e os votos favoráveis do PS e do vereador José Sá Fernandes.
O plano foi aprovado com o voto de qualidade do presidente, António Costa (PS), já que votaram a favor os vereadores do PS e o vereador Sá Fernandes, o movimento Cidadãos por Lisboa absteve-se e votaram contra o PSD, movimento Lisboa com Carmona e PCP.
A reunião do executivo municipal decorre porta fechada desde as 09:30.

RTP



Afinal o PSD/Lisboa na sua prática assemelha-se em todo com PSD Nacional, é a politíca do "bota a baixo a todo o custo" depois de terem sido responsaveis pelo descalabro financeiro com que deixaram a CML. É preciso ter descaramento politíco, que esta gente não tem.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A D.Manuela Quer Juizínho...

PSD: Ferreira Leite chamou Paulo Rangel para saber que deputados faltaram às votações.

Quis saber quem são os deputados que se ausentaram quando não se poderiam ter ausentado. Considero isso inaceitável e considero que é alguma coisa que não se pode tornar a repetir", declarou Manuela Ferreira Leite à Rádio Renascença (RR).

O PS Está Quase a Conseguir

PS mais perto da maioria absoluta

O Partido Socialista está cada vez mais perto da maioria absoluta com 42,5 por cento das intenções de voto dos portugueses, crescendo 0,7 pontos percentuais. O PSD está mais longe do poder, com uma quebra de 2,1 pontos percentuais, registando apenas 30 por cento das intenções de voto. Esta é a principal conclusão, a leitura-chave dos últimos dado
s revelados pela Eurosondagem, em trabalho realizado para o Expresso, a SIC e a Rádio Renascença.
Nesta sondagem, que coloca o PS a escassos dois pontos da maioria absoluta, o líder socialista, José Sócrates, vê o seu índice de popularidade subir 0,9%, tendo agora um saldo global de 23 pontos percentuais positivos.