sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Agência de Comunicação Já Existe.

Campanha de Santana a Lisboa vai ter 'marketing' "nacional"

O PSD define estratégia de comunicaçãoDesmentida contratação de publicitário brasileiro ligado ao 'mensalão'O marketing da campanha de Pedro Santana Lopes às autárquicas de Lisboa será assegurado por profissionais portugueses. Uma garantia afirmada ontem ao DN por fonte próxima do candidato, que desmentiu assim a contratação do publicitário brasileiro Duda Mendonça para a corrida à câmara da capital, em 2009. Duda Mendonça é um dos mais importantes publicitários brasileiros, um nome que em 2005 acabou envolvido no escândalo do "mensalão". A notícia de um alegado contrato é avançada na última edição da revista brasileira Veja. "O ex-primeiro-ministro de Portugal Pedro Santana Lopes convidou Duda Mendonça para ser o marqueteiro da sua campanha", refere a publicação. "Não há qualquer convite, nem haverá", contrapõe a mesma fonte. Que, ressalvando que a questão do marketing ainda não foi discutida entre os sociais-democratas, aponta mais para a contratação de profissionais de comunicação a título individual. Ou seja, não estará nos planos de Santana contratar uma agência de comunicação - mas mesmo que isso venha a suceder, será "sempre portuguesa". Uma opção bem diferente da que foi feita nas eleições autárquicas de 2001, que levaram Santana Lopes à presidência da Câmara de Lisboa. A "moda" dos especialistas brasileiros em marketing eleitoral tinha começado em 1995, com a candidatura socialista de António Guterres a contratar Edson Athaíde para definir a estratégia de propaganda do partido. Em 2001, também Santana escolhe um publicitário vindo do outro lado do Atlântico - a campanha autárquica para a capital foi então desenhada pelo brasileiro Einhart da Paz, especialista em marketing político que antes já trabalhara com vários dirigentes europeus, depois de ter participado na campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Santana viria a ganhar as eleições por uma margem de cerca de 700 votos. O mesmo nome viria a definir a propaganda eleitoral do PSD nas legislativas de 2002 - que elegeram o social-democrata Durão Barroso para São Bento. E, três anos depois, após a demissão do governo de coligação PSD/CDS decretada por Jorge Sampaio, o publicitário voltou a trabalhar directamente com o então candidato a primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, nas legislativas de Fevereiro de 2005. Uma campanha que ganhou um traço indelével de Einhart da Paz - o hino Um Homem Também Chora, que relatava a história de um menino guerreiro, e que acompanhava a entrada nos comícios de Pedro Santana Lopes. A passagem do 'marqueteiro' (entretanto regressado ao Brasil) por Portugal acabaria, no entanto, envolta em polémica, com os contratos estabelecidos pelo publicitário com o município de Lisboa a ficarem sob a mira do Ministério Público.

É a crise, já não há dinheiro para contratar os brsileiros, a D.Manuela quer o produto nacinaonal, vamos ver se são capazes de promover, aquilo que é inpromovivél.

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