terça-feira, 24 de março de 2009

Plano de mobilidade da Baixa Lisboeta.

Plano de Mobilidade da Baixa pode diminuir tráfego da Av Liberdade - Antonio Costa

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, considerou hoje que "o Plano de Mobilidade para a Baixa Pombalina será essencial para diminuir em 50 por cento o tráfego na Avenida da Liberdade, a artéria mais poluída da Europa".
O autarca lisboeta falava durante uma sessão de apresentação e debate do conceito de Circulação para a Baixa de Lisboa, que contou com a presença do vereador do Urbanismo, Manuel Salgado e do responsável pelo tráfego, Pedro Moutinho e onde se discutiram as consequências do corte de trânsito entre a Baixa e o Terreiro do Paço, o aumento da oferta de estacionamento para moradores e de mais corredores para transportes públicos.
António Costa explicou que "a autarquia não podia aceitar que continuassem a entrar na Baixa 4.500 carros por hora, sendo que em 70 por cento dos casos era para atravessamento".
"Setenta por cento dos automóveis que passavam na Baixa até 15 de Fevereiro eram de atravessamento, uma situação que em nada beneficiava esta zona, nomeadamente a nível ambiental" atestou o autarca.
O presidente da Câmara de Lisboa considerou ainda que o Novo Plano de Mobilidade "não representa uma luta contra o automóvel mas sim uma batalha pela melhoria do ar".
"A Baixa vai continuar acessível ao transporte individual, agora é só para quem quer vir mesmo para a Baixa e não para quem está de passagem e quer ir ou para Santa Apolónia ou para Alcântara", esses têm de procurar uma alternativa, referiu.
Alternativas que segundo algumas associações de moradores "têm entupido outras artérias da cidade que têm menos capacidade para receber trânsito".
"A Rua Vítor Cordon está um inferno. A Rua dos Bacalhoeiros está um inferno. A Rua do Arsenal, a mesma coisa", apontou António Rosado, membro da Associação de Moradores da Baixa Pombalina.
No entanto, António Costa assegurou que os estudos não têm comprovado isso e que não vai desistir das suas convicções.
"Como em tudo na vida, não podemos agradar a todos. Mas naquilo que me diz respeito, tenho a certeza que este é o caminho a seguir para melhorar a qualidade de vida na Baixa de Lisboa", sublinhou.
rtp

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