quinta-feira, 19 de março de 2009

Conselho de segurança

Director nacional da PSP disse que é para as áreas "problemáticas" da cidade que a polícia orienta o seu esforço. O vice-presidente da câmara não quer "estigmatizar" zonas
O director nacional da PSP, Francisco Oliveira Pereira, garantiu ao DN que "os problemas" levantados pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), António Costa, ao policiamento da cidade, "estão ultrapassados". "Fui muito bem recebido e foram todos muito simpáticos", notou o superintendente-chefe.Mas, do encontro de ontem na CML, com Costa, os vereadores e a governadora civil, Dalila Araújo, houve análises diferentes sobre a estratégia de policiamento em relação a, pelo menos, uma matéria importante.
O vice-presidente do município, Marcos Perestrello, defende que esta estratégia, que deverá ficar definida num Contrato Local de Segurança, não se dirija especialmente para as "zonas que se considerem problemáticas". "Recusamos estigmatizar determinadas zonas da cidade", declarou Perestrello.
Já o chefe máximo da PSP considerou que Lisboa tem "zonas sensíveis" e que o contrato local "vai reflectir isso", pois é nesses bairros que a polícia "tem orientado o seu esforço".
Além do bairro Portugal Novo (nas Olaias), onde recentemente houve desacatos, no concelho a polícia tem identificados 27 bairros de risco, que agora passaram a ser designados "zonas urbanas sensíveis". Destes, destacam-se 14, pelo grau de perigosidade, de acordo com uma análise da polícia a que o DN teve acesso.
Além do Contrato Local de Segurança, ficou ainda considerada a hipótese de instalar sistemas de videovigilância no Bairro Alto e na Baixa", embora Perestrello tenha frisado que a medida precisava de uma avaliação cautelosa por questões de privacidade.
Esta reunião foi o resultado prático das críticas que António Costa lançou, há uma semana, ao policiamento da cidade, acusando a PSP e o Ministério da Administração Interna de "falta de estratégia".





Faço um convite aos senhores vereadores da CML, a passar aí umas "férias", e verão o grau de criminalidade ali existente, acho esquisito que se diga uma coisa destas, quando existe uma esquadra a 20 metros.

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