quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Olha Que Dois !


Coligação CDS-PP: Telmo Correia defende com PSD em Lisboa

O deputado democrata-cristão e ex-ministro Telmo Correia defendeu hoje que seria desejável um acordo de coligação entre o PSD e o CDS-PP, aberto a independentes, para «ganhar a câmara» de Lisboa.
«Eu gostaria que essa conversa existisse e que se chegasse a um acordo», afirmou Telmo Correia, defendendo que o perfil do candidato do PSD, Pedro Santana Lopes, não inviabiliza uma aliança entre PSD e CDS-PP.
«Foi ele que liderou a câmara em coligação, liderou um governo em coligação, não acho que seja uma personalidade que exclua. Os pequenos partidos, os independentes, se calhar até não é possível e ele não quer, mas não sendo eu candidato e olhando eu como cidadão acho desejável que se fizesse esse esforço», disse, em entrevista à Agência Lusa.
O presidente da mesa da distrital do CDS-PP/Lisboa disse que «o CDS não está disposto a coligar-se numa posição de fraqueza» ou «em qualquer circunstância ou com qualquer programa» mas frisou que o acordo deve ser tentado, uma posição que já tinha manifestado ao semanário Sol, mas ainda antes de Santana Lopes ter sido apresentado como candidato oficial do PSD à autarquia da capital.
«Eu acho que se esta for a sensibilidade da estrutura local, e eu penso que existe alguma sensibilidade à partida por parte da estrutura local, não devia ser uma hipótese descartada», defendeu.
Afastando-se da corrida à capital, Telmo Correia, que foi o cabeça-de-lista do CDS-PP nas intercalares de Lisboa, em 2007, sustentou que «não faz sentido» repetir os mesmos nomes numa eventual lista própria do CDS-PP.
Questionado sobre o XXIII Congresso do CDS-PP, que decorre sábado e domingo nas Caldas da Rainha, Telmo Correia disse que espera «que saia do congresso um reagrupamento» mais do que «uma renovação».
O deputado foi o último subscritor da moção «Afirmar a Direita», entregue pela distrital de Lisboa do CDS-PP, liderada pelo deputado António Carlos Monteiro.
Assim o circo será mais animado, ou seja a demagogia e a falta de pudor politíco será noticía todos dias.

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