sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Finalmente...


Lisboa: Cais das Colunas é inaugurado em Dezembro
Os lisboetas vão poder voltar a ver o Tejo do Cais das Colunas no dia 15 de Dezembro, garantiu hoje o ministro das Obras Públicas, Mário Lino.

«No dia 15 de Dezembro vimos inaugurar isto», afirmou Mário Lino durante uma visita ao Cais, cuja reabilitação estão a ser feitas pelo Metropolitano de Lisboa, devido às obras de prolongamento da Linha Azul.
«Temos esta bela praça e a população de Lisboa afastada desta parte ligada à nossa história há dez anos», lamentou Mário Lino, reforçando que «nem chuva nem vento» impedirão a inauguração que se não for no dia 15 de Dezembro, até será antes, assegurou.
O presidente do Metropolitano de Lisboa, Joaquim Reis, não teve problema em aceitar o prazo imposto pelo ministro, assegurando que é uma data realista.
O «novo» Cais das Colunas terá lajes de mármore novas mas com o corte e a traça das lajes antigas.
Joaquim Reis referiu que foi necessário substituir lajes que já não eram originais quando as obras começaram e o Cais foi retirado do seu lugar original.
«Ao longo de décadas foram sendo substituídas com lajes de argamassa e betão que não tinham nada a ver com o original. Optámos por repor a traça com pedra da mesma pedreira de que se pensa que vieram as pedras originais, na Batalha», disse o presidente do Metro.
Quanto ao resto das obras que ainda decorrem no Terreiro do Paço, o compromisso do Metro é que os aterros também desaparecerão a tempo da inauguração do Cais.
No entanto vai ser preciso esperar mais tempo para o cheiro a esgoto desaparecer do Terreiro do Paço: só daqui a nove meses estará concluída a obra que acabará com as descargas directas no rio Tejo.
A obra consiste num interceptor no Largo do Chafariz de Dentro, passando por uma estação elevatória no Cais do Sodré, que levará as águas até à estação de tratamento de águas residuais de Alcântara que está a ser completamente renovada.
Quanto ao túnel do metropolitano onde se verificou a derrocada ocorrida em Junho de 2000, o presidente da empresa garantiu que a infra-estrutura está estável: «não houve qualquer fissura ou movimento detectado na monitorização».
Diário Digital / Lusa

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