quarta-feira, 26 de agosto de 2009

D.Manuela quem a avisa seu amigo é ?




Marques Mendes recomenda ao PSD que reforce preocupações com ética.

Marques Mendes recomendou, esta terça-feira, na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, ao partido que reforce as suas preocupações com a ética. O antigo líder do PSD avançou ainda outra proposta para dar mais credibilidade à democracia.
O antigo líder do PSD reeditou uma batalha antiga e defendeu a criação de leis que impeçam quem tem processos pendentes na Justiça de candidatar-se a eleições. A sugestão surge depois de conhecidos alguns nomes mais sensíveis nas listas do PSD.
«Recomendaria, em particular ao PSD, que reforçasse cada vez mais as suas preocupações com a ética e a credibilidade na vida politica», disse Marques Mendes, depois de Manuela Ferreira Leite, actual líder do partido, ter incluído nas listas António Preto e Helena Lopes da Costa, envolvidos em processos na justiça.
Para Marques Mendes, trata-se sobretudo de uma questão de credibilidade: «Às vezes é preferível saber que se vai perder uma eleição, mas afirmar uma linha politica de credibilidade», defendeu, lembrando que foi isso que ele fez, enquanto líder do PSD, em 2005 quando afastou alguns nomes, como Isaltino Morais.
Para o antigo presidente do PSD, perante «alguém que não tem este estatuto de credibilidade, seriedade e honestidade», só pode haver uma solução, que é «cortar a direito custe o que custar e doa a quem doer».
Considerando que a falta de ética na politica está a prejudicar a democracia, Marques Mendes reforçou que um responsável politico tem que ser um exemplo e uma referência de «seriedade, honestidade e credibilidade».
O social-democrata concluiu a dizer que não é preciso nenhuma lei para colocar ética na politica, bastando coragem.
Marques Mendes avançou ainda outra proposta para dar mais credibilidade à democracia: os partidos deviam anunciar o leque de ministros caso venham a formar governo.
Durante a sua intervenção, o antigo líder do PSD deu o exemplo da RTP para mostrar que é necessário «mudar de paradigma e cortar» com aquilo que tem sido feito, de modo a conseguir «um Estado mais de acordo com as possibilidades» reais e que fomente o desenvolvimento.
Em 2008, a RTP «custou ao erário público 360 milhões de euros», ou seja um milhão de euros por dia, «para no essencial fazer um trabalho em tudo igual ao das suas televisões concorrentes», disse.

Drª Manuela ouça o dr. Marques Mendes, e depois não se queixe que quem a avise sua amigo é, o que é relativo vindo de quem vem, bem, mas ele lá sabe ? Deixe de ouvir os seus canidíos, mais aqueles que estão em Belém.

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