quinta-feira, 9 de abril de 2009

O PSD quer sujar Lisboa, que diz amar tanto.




Política

PSD não aceita ultimato de Sá Fernandes por causa de cartaz

Já começou a «guerra dos cartazes» com propaganda eleitoral. O PSD afirma ter sido notificado pelo vereador José Sá Fernandes para retirar o cartaz de Manuela Ferreira Leite, que foi colocado na praça do Marquês de Pombal. À TSF, o deputado social-democrata Agostinho Branquinho já garantiu que o cartaz não vai ser retirado.
O PSD não aceita o ultimato do vereador José Sá Fernandes para retirar um cartaz de Manuela Ferreira Leite, que está colocado na praça Marquês do Pombal.
Contactado pela TSF, o deputado social-democrata, Agostinho Branquinho, disse que o gabinete de campanha do PSD foi notificado por carta pelo vereador da câmara de Lisboa para retirar o cartaz nas próximas 48 horas.
Agostinho Branquinho denúncia, por isso, o que considera ser uma dualidade de critérios.
«Há dois anos atrás, quando era candidato pelo Bloco de Esquerda, colocou em todo o lado e também no Marquês de Pombal um cartaz a dizer que o Zé faz falta. Dois anos depois, já se rendeu ao socialismo de duas caras e ao Zé o que faz falta é respeitar a lei e perceber que as campanhas eleitorais têm este incomodo, que é partidos políticos poderem fazer comunicação política», sublinhou.
Agostinho Branquinho garante deste modo que «o PSD não vai retirar o cartaz» e referiu que «já apresentou, esta manhã, queixa à Comissão Nacional de Eleições sobre este comportamento abusivo e anti-democrático de José Sá Fernandes».
Num ano em que vão realizar-se três eleições, o vereador dos espaços públicos da Câmara Municipal de Lisboa escreveu aos partidos políticos apelando à não colocação de cartazes na zona do Marquês de Pombal e na Avenida da Liberdade, alegando que iriam prejudicar a estética dos locais.
Mas Agostinho Branquinho assegura que o PSD vai reger-se apenas pela Lei.
«A legislação é clara no que diz respeito à possibilidade de todos os partidos políticos poderem colocar cartazes excepto em zonas que sejam monumentos nacionais ou que prejudiquem a mobilidade de pessoas e viaturas, o que não é o caso», defendeu o deputado social-democrata.
«E mesmo quando não se pode colocar, o que a legislação diz é que os partidos têm 15 dias para retirar o cartaz», concluiu.
TSF

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