quinta-feira, 25 de junho de 2009

Finalmente a justiça decidiu.

A VITÓRIA DA VERDADE E DE UMA LUTA QUE MUITO CUSTOU À JUNTA DO BEATO E AO NOSSO MANDATO.

Desviou cem mil euros da freguesia do Beato

A PJ concluiu a investigação a um contabilista suspeito de desvio de dinheiro e falsificação de documentos. O actual presidente da junta de freguesia ainda não conseguiu saldar todas a dívidas que o funcionário contraiu.
Um contabilista que trabalhou mais de 25 anos ao serviço da Junta de Freguesia do Beato, Lisboa, poderá vir a ser acusado do desvio de cem mil euros em dinheiro e falsificação de documentos.
Segundo a investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, entregue esta semana ao Ministério Público, o funcionário ter-se-á apropriado de, pelo menos, cem mil euros entre 2003 e 2005. O suspeito foi descoberto pelo presidente da junta, Hugo Xambre Pereira, que assim que tomou posse ordenou uma auditoria às contas da junta.
"Confrontei-me com uma dívida de 80 mil euros à Caixa Geral de Aposentações, dez mil à ADSE e 110 mil às Finanças. Paralelamente, uma funcionária quis aposentar-se e não podia por causa da dívida", disse ontem o autarca ao DN. Fonte da PJ explicou que, desde a queixa apresentada pelo novo presidente, foram analisados "milhares de documentos" que terão sido falsificados.
"Como as juntas de freguesia do País lidam com pouco dinheiro em numerário, o funcionário falsificava os documentos relativos aos pagamentos ao Estado e apropriava-se ilicitamente dos valores", disse a fonte. A PJ acredita que o suspeito, a trabalhar na junta desde 1994, possa ter-se apoderado de mais quantias, mas "era impossível e impraticável analisar tantos documentos em tempo útil".
O actual presidente da junta conta com um prejuízo de, pelo menos, 200 mil euros - por causa dos juros. Nos quase quatro anos de mandato tentou pagar a dívida. "Está quase tudo pago, mas não pude investir numa série de outras coisas por causa disto. E tivemos de pagar nós a aposentação da funcionária, até estar tudo saldado", explicou.
Meses após formalizar a queixa, Hugo Xambre Pereira despediu o funcionário, de cerca de 50 anos, que assumiu o que fez - embora dissesse que não o fazia escondido, insinuando o conluio de alguém. O contabilista ainda avançou com uma queixa ao tribunal e a junta de freguesia viu-se sentada no banco dos réus, acusado de despedimento sem justa causa. "A sentença deu-nos razão", diz o presidente.
Só agora a PJ conseguiu acabar o relatório da investigação sugerindo que o suspeito seja acusado de peculato (desvio de dinheiro) e falsificação de documento. O dinheiro desviado terá sido aplicado na compra de bens, como carros.
DN

Esta é a "honestidade, competência e seriedade" que o PCP se fartou de "borrar" nas paredes da freguesia que então estava de uma forma maioritária no exectivo da Junta demonstrou, agora por um caso que já está perfeitamente defenido sobre o fecho ou não da Rotunda das Olaias, mais uma vez manipulando a população de uma forma infame, quer fazer-se passar por cordeirinho.

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